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A importância dos avós

importância dos avós

Pontos chave:

  1. Os avós desempenham um papel importante no desenvolvimento da criança e podem ter efeitos mensuráveis ​​no bem-estar psicológico de outras pessoas.
  2. Os avós são mais do que visitantes ocasionais que trazem presentes: são companheiros de brincadeiras, modelos, e proporcionam uma compreensão mais ampla da história familiar e do patrimônio cultural.
  3. Os avós dão às crianças uma sensação de segurança e podem ter um impacto positivo durante a adolescência.
  4. A distância pode ser superada com tecnologia, como videochamadas, para manter um relacionamento próximo entre avós e netos.

A importância dos avós é muito mais do que socorrer os pais na hora do aperto: o convívio das duas gerações traz benefícios ao desenvolvimento. 

Em muitas famílias, os avós são muito mais que visitas ocasionais que trazem presentes. Eles desempenham um papel indispensável no desenvolvimento das crianças.

Mesmo quando a convivência não é diária, a relação entre avós e netos tem efeitos positivos no bem-estar psicológico de ambas as partes. Essas pessoas, que são pilares de sabedoria, força e apoio, têm conexões únicas com seus netos e contribuem para seu aprendizado e desenvolvimento.

Continue lendo para saber mais!

Qual é a importância dos avós na vida das crianças?

Segundo a Organização Zero to Three, nos EUA, 1 em cada 4 crianças menores de 5 anos são cuidadas por um de seus avós. Além disso, em 2018, a mesma instituição conduziu a primeira pesquisa nacional sobre o assunto e concluiu que os avós adoram assumir essa tarefa, ainda que haja alguns conflitos entre as gerações em alguns pontos.

Divergências e dificuldades são normais, afinal, muita coisa mudou nas últimas décadas, especialmente no que diz respeito à alimentação e disciplina infantil. Também há novidades, como a questão do tempo de exposição às telas de tablets e celulares, um desafio que não existia na época dos avós.

O importante é que haja muito diálogo entre os envolvidos, principalmente para o bem do pequeno, que é amado por todos. Mas o fato de já terem passado por isso traz também algumas vantagens aos avós. Nada como a experiência, não é mesmo?

Diferentemente da primeira vez que eles criaram uma criança (no caso, você), agora seus pais se sentem mais seguros e relaxados quando estão com crianças. Isso faz deles excelentes companheiros para brincar e dar bons exemplos.

No entanto, não é em toda família que os avós dedicam o dia a dia aos netos. Porém, mesmo quando moram longe ou participam menos da rotina das crianças, eles costumam estar disponíveis para essa convivência, que deve ser estimulada como um envolvimento saudável.

Independentemente se ficam responsáveis pelos netos ou se apenas visitam de vez em quando, são os avós os maiores responsáveis pelo que chamamos de enraizamento. Trata-se da necessidade da criança de pertencer à vida, a uma família e a um lugar, e são os avós, com suas histórias, que transmitem isso.

Além de contadores de história, os avós de hoje são companheiros dos netos. Sim! Muitas vezes, quando ouvimos a palavra ‘avós’, pensamos em pessoas mais velhas, mas a idade média desse grupo nos EUA é de cerca de 52 anos, e aproximadamente metade deles têm menos de 65 anos.

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Quais são os benefícios dessa convivência?

Para uma criança, ter um relacionamento próximo com um avô significa ter um companheiro perfeito e alguém com quem deixar a imaginação fluir. Seus pais não apenas ensinarão ao seu filho brincadeiras interativas, mas também os acompanharão em suas brincadeiras de faz de conta e fantasias.

Se você, como pai, sente a pressão de todas as responsabilidades de seu novo papel, os avós são aqueles que lembram a família de que é preciso manter o bom humor, se divertir e aproveitar os prazeres da vida. A American Grandparents Association (AGA) diz que 72% deles consideram que ser avós é a parte mais importante e satisfatória de suas vidas.

Os avós também dão ao seu filho uma melhor compreensão de quem ele é e de onde vem, pois compartilham seus valores, herança cultural e história da família. Às vezes, é mais fácil para uma criança escutar seu avô em vez de outro adulto. Sua extensa experiência faz deles os melhores contadores de histórias, especialmente quando se trata de curiosidades sobre quando eram mais novos!

Os avós também proporcionam ao seu filho uma sensação de segurança. Sendo pais dos seus pais, seu filho os considera sábios e confiáveis. Isso permite que desenvolvam um relacionamento próximo com o neto, já que ele é muito pequeno.

Para os bebês, por exemplo, a socialização é uma parte muito importante do desenvolvimento. Eles adoram interagir com os outros usando suas habilidades sociais e de comunicação. Por outro lado, é comum que estranhem pessoas fora do círculo de convivência. Assim, os avós são fundamentais por conta de suas vozes e rostos que são familiares aos pequenos, o que favorece a construção dos laços desde a infância.

Muitos estudos têm mostrado que ter uma relação positiva com um avô também gera efeitos positivos durante a adolescência. É um período no qual seu filho passa por desafios (emocionais e sociais) e precisará de alguém para ouvi-lo.

O médico Arthur Kornhaber, fundador e presidente da Foundation for Grandparenting e autor de vários livros sobre o assunto, menciona: “Pode-se dizer que existe uma ‘fome’ pela sabedoria dos idosos. Quando os avós compartilham seu tempo e anedotas com crianças e adolescentes, eles também estão abrindo seus corações e espíritos. Esta é uma experiência muito poderosa e enriquecedora para as duas gerações.”

Como deixar os avós participarem mais?

Embora a distância não permita que determinadas famílias tenham interações presenciais com frequência, a tecnologia atual é uma excelente ferramenta que podemos aproveitar para manter e promover esse relacionamento.

Pesquisas feitas com crianças e com o Facetime (Apple) mostram que, aos 17 meses de idade, as crianças sabem com quem estão conversando e podem obter algo significativo em uma conversa por vídeo. Além disso, o uso dessa ferramenta é autorizado pelas diretrizes da Academia Americana de Pediatria (AAP).

Mas se o seu filho tem a sorte de ter os avós por perto, veja como vocês podem criar uma dinâmica que favoreça a convivência deles:

  • ofereça um ambiente seguro e promova a integração. Quando pequenos, os bebês podem ser muito apegados à mãe e demorar a se soltar com os avós. Para começar, agende as visitas em momentos que seu filho estiver alerta, sem sono ou fome para atrapalhar. Fique por perto nos primeiros minutos e vá se afastando, permitindo que eles se entendam. Por fim, prepare um ambiente livre de perigos para que a vovó e/ou o vovô possam se divertir com o pequeno, em vez de impedi-lo de mexer onde não deve ou cuidar para que não se machuque;
  • busque um interesse comum. Alguns hobbies dos avós podem despertar a curiosidade dos netos e ser um ponto de aproximação entre adultos e crianças, como jogar baralho e xadrez, cuidar das plantas, cozinhar, costurar ou pintar;
  • dê espaço aos avós. Lidar com a família pode ter suas dificuldades. Certamente eles terão um jeito próprio de cuidar do seu bebê, diferente do seu. Então, estabeleça as orientações e os limites, mas deixe-os à vontade para conduzir o momento. Na verdade, é positivo para a criança lidar com comandos distintos. Não deixe de ouvir seus conselhos e, quando discordar, apenas diga que prefere seguir as orientações do médico, por exemplo. Sempre com gentileza, você não precisa convencer ninguém, apenas deixar sua posição clara;
  • ajude com ideias de atividades. Especialmente se não conviverem com frequência, os avós não vão saber o que seu filho gosta de fazer. Conte para eles as atividades favoritas do pequeno. O aplicativo Kinedu também pode ser de grande ajuda nessa hora.

Como vimos, a importância dos avós na criação dos filhos tem vários aspectos, desde sociais e emocionais até cognitivos. Por isso, estando longe ou perto, não deixe de aproveitar a ajuda deles sempre que possível, além de estimular o convívio e a parceria.

 

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2 respostas

  1. O dado que fala “também está previsto que até 2020 haverá 80 milhões de avós no mundo, ou seja, um em cada três adultos”, deve estar errado, tendo em vista que “no mundo” há muitooooo mais adultos, não chegando numa proporção de 1 a cada 3, caso se mantenha o quantitativo de 80 milhões.

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