Pontos chave:
1. Relações de apoio com pais ou cuidadores são fundamentais para promover a resiliência em crianças.
2. A resiliência envolve uma resposta positiva à adversidade e é nutrida por meio de interações consistentes e respostas personalizadas.
3. Habilidades de enfrentamento podem ser desenvolvidas por meio de atividades apropriadas para a idade, para reduzir o estresse e aprimorar habilidades como o planejamento e o controle de impulsos.
4. A resiliência varia de acordo com as situações, e mesmo pessoas fortes podem necessitar de apoio terapêutico em circunstâncias adversas.
Como pai ou responsável, nós sabemos que você quer ensinar seu filho a ser resiliente e capaz de superar qualquer dificuldade que ele possa enfrentar. Mas como você sabe se está realmente ajudando seu filho a se tornar um indivíduo independente e bem-sucedido? Independente de qual é a dificuldade, pesquisas mostraram que o denominador comum entre crianças que têm altos níveis de resiliência é ter pelo menos uma relação estável e comprometida com um de seus pais ou cuidadores. É sobre isso que iremos falar!
O que é resiliência?
Existem várias definições para esta palavra, mas, em essência, resiliência é a capacidade de se adaptar e de responder positivamente diante das adversidades.
Mas quais são os principais fatores para estimular a resiliência no seu pequeno?
Já mencionamos o mais significativo de todos: relações de apoio. Essas relações oferecem um cuidado personalizado ao seu filho, permitindo que ele se desenvolva de maneira saudável. E, além disso, ajudam-o a desenvolver habilidades importantes como planejamento, regulação do comportamento e adaptação, que irão permitir a seu filho superar as dificuldades e prosperar.
Por que esse tipo de relação é tão importante?
Em relações de apoio ocorre o que chamamos de jogos de ação e reação entre a criança e os adultos que a amam, e isso a ajuda a administrar seu sistema de resposta ao estresse. Ao mantê-lo em níveis normais, o cérebro aprende a administrar o “estresse tolerável” e consegue se desenvolver sem interrupções. Por outro lado, quando não há interações de qualidade ou essas são interrompidas com frequência, o cérebro interpreta o estresse como uma ameaça e ativa seu sistema de resposta. Embora isso seja um mecanismo de defesa, se o nível de estresse não diminuir, o cérebro e os outros órgãos começam a se desgastar devido à exposição prolongada ao “estresse tóxico”. Portanto, a resiliência evita que o estresse se torne um “veneno” e o torna tolerável.
Por isso, a resiliência é muito importante para nossos filhos prosperarem, mas, dada a quantidade de informações disponíveis hoje em dia, às vezes fica difícil discernir entre fatos e conceitos errados. Vamos então esclarecer alguns pontos seguindo o que a ciência diz:
- Como já foi dito, a resiliência precisa de relações de apoio e não é determinada pela genética.
- As habilidades para enfrentar desafios podem ser fortalecidas em qualquer idade, praticando atividades apropriadas para reduzir o estresse e estimulando habilidades como planejamento, organização, controle de impulsos, flexibilidade cognitiva, etc.
- A resiliência varia muito de uma situação para outra. Mesmo uma pessoa “mais forte” pode precisar de apoio terapêutico se passar por uma experiência extremamente adversa.
Se você já se perguntou se valem a pena todos os seus esforços para ser um pai ou cuidador que apoia e cuida do seu filho, não duvide nem por um segundo mais! Ser sensível e afetivo é o que ajudará seu filho a se tornar uma pessoa resiliente capaz de superar situações desafiadoras.
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