Pontos chave:
- As chupetas são benéficas para os bebês durante os primeiros seis meses de vida, mas os riscos podem superar os benefícios após os dois anos.
- As chupetas proporcionam um efeito calmante, podem ser usadas para aliviar a dor e podem reduzir o risco de SIDS.
- As chupetas devem ser devidamente limpas e não utilizadas como substitutos de alimentos.
- O uso de chupeta após os três anos de idade está associado a maior incidência de má oclusão, sendo importante o uso de chupeta de peça única e não amarrá-la ao berço.
Como pais, às vezes é difícil saber se e quando você deve dar chupeta para seu bebê. Existem opiniões controversas a respeito do assunto, mas afinal, a chupeta é benéfica para os bebês ou não?
Os bebês nascem com um reflexo de sucção inato. Segundo pediatras, eles não sugam apenas para se alimentar, mas também por conforto. Ainda assim, nem todos os bebês se acalmam com a chupeta. Listamos aqui uma série de vantagens e desvantagens que podem auxiliar na sua conversa com o pediatra.
Vantagens da chupeta:
- Acalma e conforta o seu bebê;
- Funciona como uma distração temporária;
- Pode ajudar seu bebê a dormir;
- Estudos mostraram que o uso de chupeta durante o sono reduz o risco de morte súbita infantil.
Desvantagens da chupeta:
- Pode se tornar um hábito difícil de ser quebrado;
- Pode aumentar o risco de infecção no ouvido;
- O uso a longo prazo (além dos 12 meses de idade) pode afetar a dentição do seu filho.
- Pode conduzir ao desmame.
Forma correta de utilizar a chupeta:
- Introduza a chupeta somente se seu filho já não mama mais, e limite seu uso a até, no máximo, um ano de idade.
- Não force seu filho a aceitar a chupeta. Se ele não gostar, tente novamente mais tarde. Se, mesmo assim, ele não aceitar, talvez a chupeta não seja para ele.
- Não a use como um substituto para comida.
- Certifique-se de que as chupetas do seu bebê sejam seguras, verificando se há peças que poderiam se soltar.
- Antes dos seis meses, mantenha as chupetas limpas, esterilizando-as antes de oferecê-las ao seu filho.
- É melhor não prendê-la às roupas do seu bebê, pois o cordão pode se tornar um fator de risco de asfixia.