Pontos chave:
1. A gagueira é comum em crianças por volta dos dois ou três anos, e frequentemente temporária.
2. A gagueira real persiste por mais de dois ou três meses e afeta a comunicação.
3. Sinais de gagueira incluem repetir sons ou sílabas, prolongar sons e demonstrar dificuldade física ao falar.
4. A ajuda profissional precoce é essencial para reduzir a gagueira, e os pais devem ser pacientes, não corrigir a criança e manter a aceitação e o elogio.
Muitos pais se preocupam quando seus filhos começam a gaguejar, mas não há razão para isso. É muito comum que crianças de dois a três anos gaguejem sons, sílabas ou até mesmo palavras de tempos em tempos. De fato, aproximadamente 5% das crianças tendem a gaguejar em algum momento. Geralmente é algo que acontece entre dois anos e meio e cinco anos, e, às vezes, é algo que vai e volta. Muitas crianças nem percebem que estão falando errado e, com o tempo, isso acaba sendo corrigido.
Quando uma criança é considerada gaga?
Quando o comportamento persiste por dois ou três meses e isso não permite que ela se comunique de forma eficaz. É uma condição três vezes mais comum em meninos do que em meninas, e a causa é desconhecida. Observe os seguintes sinais:
– Repetir sons ou sílabas (por exemplo, “b-b-banana”).
– Prolongar alguns sons (por exemplo, “sssssssim”).
– Tentar fazer um som, mas ele não sai, ou é fisicamente difícil falar.
– A dificuldade para falar é acompanhada por outros comportamentos (por exemplo, piscar os olhos).
– Demonstrar frustração ou sentimentos negativos com relação à fala.
– Histórico familiar de gagueira.
– Gagueira que dura mais de seis meses.
Procurar ajuda profissional rapidamente melhora as chances de corrigir a gagueira. Converse com o seu pediatra e peça para ele recomendar um especialista em problemas da fala para aconselhar e tratar o seu filho. Enquanto isso, recomenda-se ignorar a gagueira quando ele fala. Quanto menos ele ficar frustrado, melhor. Portanto, não corrija ou termine as frases dele. Seja paciente e ouça o que ele tem a dizer. Demonstre aceitação e fortaleça a autoestima do seu filho, celebrando o que ele faz bem.