Pontos chave:
1. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba uma ampla variedade de sintomas, habilidades e níveis de deficiência causados por diferenças no funcionamento cerebral, incluindo desafios na comunicação e comportamentos repetitivos.
2. Apesar dos medos gerados pela mídia, pesquisas científicas de múltiplos países nas últimas duas décadas refutam consistentemente qualquer conexão entre vacinas e autismo.
3. Fontes respeitáveis como o CDC e estudos de pesquisa globais, juntamente com o consenso na comunidade científica, estabelecem firmemente que vacinas não causam distúrbios do desenvolvimento como o autismo.
Os transtornos do espectro autista (TEA) abrangem uma ampla gama de sintomas, habilidades e níveis de incapacidade que um indivíduo pode ter. Considerados distúrbios do desenvolvimento, são causados por diferenças no funcionamento do cérebro. Esse espectro é caracterizado pela falta de habilidades de comunicação e socialização, bem como por comportamentos repetitivos e estereotipados. Pessoas com autismo se comunicam, se comportam e aprendem de maneira diferente. O autismo manifesta-se na primeira infância.
As informações que a mídia divulga sobre vacinas e autismo causam muito medo e dúvida entre os pais. Podemos ouvir muitas opiniões, mas o importante é saber se elas são apoiadas por evidências científicas ou não. Nas duas últimas décadas, uma ampla gama de estudos em vários países mostrou que as vacinas não estão relacionadas ao autismo.
Em 2013, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) realizou um estudo, no qual foi provado que as vacinas não causam autismo. Desde 2003, o CDC realizou vários estudos que rejeitam a associação entre as vacinas e o transtorno. A revista médica Pediatrics também realizou estudos que não encontraram qualquer ligação entre os efeitos das vacinas e o risco de desenvolver autismo. Muitas outras pesquisas foram conduzidas em todo o mundo e as evidências junto à comunidade científica concordam que as vacinas não causam autismo.