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Teoria do apego: 7 dicas para os pais

Pais sentados com bebê menino e menina.

É provável que você já tenha ouvido o termo “apego” em várias ocasiões, seja em revistas para pais, na boca do pediatra ou em alguma conversa que você tenha tido com um amigo psicólogo. Mas o que isso significa? E por que esse conceito ganhou tanta notoriedade? Neste artigo, explicaremos brevemente a teoria do apego e sua relação com o desenvolvimento na primeira infância e daremos algumas dicas sobre como favorecer o apego seguro em seu filho.

Em poucas palavras, o apego é um processo relacional que começa a se desenvolver desde a primeira infância e se consolida durante os primeiros anos de vida, quando a criança adquire mais habilidades cognitivas e, por exemplo, entende os conceitos de permanência do objeto ou causa e efeito. Esse apego inicial envolve uma série de comportamentos, sentimentos e a forma de pensar sobre nós mesmos, os outros e o mundo com o qual interagimos. Isso nos permite decodificar como as relações sociais funcionam e, portanto, forma as bases para todas as interações que teremos ao longo de nossas vidas.

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A teoria do apego remonta à década de 1930, quando o psiquiatra René Spitz descobriu que os relacionamentos e o contato físico são tão importantes para uma criança quanto uma boa nutrição, descanso e cuidados médicos. A importância dos primeiros relacionamentos ficou evidente quando as pessoas perceberam que, objetivamente falando, as crianças eram incapazes de atingir seu potencial se não tivessem relações afetivas com seus cuidadores.

Os padrões relacionais que criamos durante a infância determinam como interagimos com os outros durante a vida adulta. Nos anos 80, o psicólogo britânico John Bowlby publicou um livro revolucionário sobre como criar um apego seguro entre pais e filhos e, portanto, promover o desenvolvimento futuro. Sua pesquisa introduziu a noção de apego seguro, que descreve o padrão de relacionamento em que uma criança aprende que suas necessidades emocionais serão atendidas e que ela não será abandonada ou perturbada. O livro Raising a secure child (Criando uma criança segura), escrito pelos psicólogos Kent Hoffman, Glen Cooper e Bert Powell, da Universidade de Berkeley, descreve o apego seguro como “a confiança e a segurança da bondade em mim, em você e nos outros” que as crianças manifestam ao longo de suas vidas.

Como você pode ajudar seu filho a desenvolver um apego seguro?

  • Passe algum tempo com o seu pequeno e brinque com ele, fazendo contato visual, tocando-o e compartilhando suas emoções.
  • Compartilhe os interesses do seu filho, praticando interações de ação e reação.
  • Familiarize-se com o temperamento e os sinais do seu filho.
  • Conforte-o quando ele tiver dificuldade para regular as próprias emoções. Dessa forma, você poderá acalmá-lo e ensiná-lo a nomear e processar o que sente.
  • Cuide-se, durma bem e coma de forma saudável para evitar ficar de mau humor.
  • Encontre ferramentas ou estratégias para lhe ajudar a manter a calma durante situações estressantes. Por exemplo, fazer exercícios de respiração, pedir ajuda ou dar uma volta.
  • Não se preocupe demais em ser a mãe perfeita ou o pai perfeito. Tente apenas fazer o seu melhor e se interessar genuinamente pelo desenvolvimento do seu filho.

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