Para muitos pais, o castigo é a única forma de educar os filhos. Leia nosso post e descubra algumas alternativas de ensino que preparamos para você!
Muitos pais acreditam que o castigo é necessário, pois educa e coloca limites. Criar uma criança é um desafio e não há uma receita da melhor forma de se fazer isso. No entanto, muitos estudos recentes indicam que o castigo pode ter um efeito ruim e, em vez de ensinar valores às crianças, criam mais comportamentos inadequados.
Isso se deve ao fato de que o castigo faz com que a criança se sinta mal apenas pela punição que irá receber no futuro e não pelo mal que causou. Sendo assim, seu objetivo será o de tentar salvar a própria pele — e ela não aprenderá a desenvolver empatia por outras pessoas. Essa questão traz um grande problema moral e pode ser prejudicial ao desenvolvimento sadio da criança.
Quer conhecer dicas para criar um ambiente propício para melhorar comportamentos e estimular a inteligência emocional do seu filho? Acompanhe o post a seguir!
Tenha empatia
Tente entender por qual motivo a criança apresentou determinado comportamento e ensine-a a nomear o sentimento que está vivenciando. Se a criança está com raiva e quis bater no irmão, acolha seu sentimento e diga que compreende, mas que não pode permitir que ela o machuque.
As crianças ainda estão desenvolvendo sua habilidade de controlar os comportamentos e costumam agir de acordo com o que sentem, mesmo que isso tenha reflexos negativos em outra pessoa. Ensiná-la a perceber que está fazendo mal para alguém é importante, pois educa a criança a se colocar no lugar do outro e a entender por que sua ação não é adequada.
Incentive o respeito e dê o exemplo
O castigo faz com que a criança se sinta injustiçada e fique na defensiva. Assim, ela pode não querer lhe obedecer nem seguir sua liderança. Não podemos nos esquecer de que os pais são os exemplos dos filhos e a forma com que lidam com as crianças são o modelo que elas possuem para tratar as outras pessoas. Por isso, tratá-las com respeito e consideração aumenta as chances de elas fazerem o mesmo com os outros.
Outra dica é se manter disponível e se mostrar interessado. Essa é uma forma de aumentar a conexão que existe entre você e o seu filho, e que traz bons reflexos para o desenvolvimento socioafetivo dele.
Mostre para a criança como corrigir e resolver a situação
Conversar sobre o que aconteceu, dimensionar os impactos das atitudes e pensar em maneiras de reparar são ótimas formas de ensinar seu filho a lidar com os erros que ele cometeu. Ele bateu em um coleguinha na escola? Converse com seu filho, diga que o coleguinha ficou magoado e fale sobre a importância de um pedido de desculpas. Isso diminui as chances de ele repetir os mesmos comportamentos no futuro e ensina a importância de pedir desculpas, perdoar e se responsabilizar por seus atos.
A ideia é que ao invés de responsabilizarmos nosso filho por algo que ele fez, deixemos que ele se responsabilize, pois não é nossa intenção que ele dependa da presença dos pais para se sentir cobrado e só assim tomar decisões acertadas.
Em um ambiente cooperativo, onde você se coloca como um parceiro que ajuda a criança a desenvolver as melhores soluções, ela tem mais possibilidades de se desenvolver de forma competente, feliz e autossuficiente.
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