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Como saber se uma criança tem déficit de atenção?

Siga estes passos para saber se o seu filho apresenta sinais de déficit de atenção, ou se seu comportamento faz parte do desenvolvimento natural da infância.

Você notou que o seu filho parece estar mais distraído do que o normal? Em algumas ocasiões, dependendo da personalidade da criança, pode ser completamente normal que ela seja dispersa e tenha um pouco mais de dificuldade em se concentrar em atividades, como fazer a tarefa de casa, arrumar o quarto ou prestar atenção nas aulas. No entanto, existe a possibilidade de a criança ter déficit de atenção, por isso é recomendável que os pais mantenham uma observação constante para agir de acordo.

O déficit de atenção é conhecido como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, ou TDAH, e, embora boa parte dos pais não saiba muito sobre o assunto, é um problema bastante comum, que afeta de 5 a 8% das crianças, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma de suas particularidades é geralmente não aparecer durante a adolescência ou a idade adulta, mas estritamente na fase da infância, e se desenvolver aos poucos, com o tempo.

O seu nível de gravidade depende de cada caso específico, portanto, enquanto algumas pessoas conseguem lidar com o TDAH e minimizar com eficiência seus sintomas, outras têm mais dificuldade em lidar com os sintomas e problemas causados devido à sua natureza de transtorno do neurodesenvolvimento.

Sinais e sintomas de déficit de atenção

Se você notou que o seu filho esquece frequentemente de fazer a tarefa de casa, parece nervoso ou ansioso em situações cotidianas, faz coisas sem avaliar as consequências ou a escola te informa que ele está disperso e em outra sintonia durante as aulas, esses podem ser sinais de um possível problema de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

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Normalmente esta condição aparece a partir dos seis anos nas crianças e um dos seus principais sintomas ocorre quando as crianças tendem a falhar em controlar os seus impulsos, agindo ou falando com base no que pensa.

Outro gatilho claro ocorre quando a criança apresenta problemas para ouvir atentamente alguma instrução dos pais ou de qualquer pessoa, mostrando-se resistente a segui-las ou a executar o que foi pedido. Além disso, ela pode mostrar indiferença, falta de motivação, descuido com detalhes, esquecimento e desorganização em seu dia a dia.

Muitas vezes, esse tipo de comportamento é classificado como mau comportamento, rebeldia e desobediência, mas, na realidade, é muito provável que seja um caso de déficit de atenção que deve ser diagnosticado e tratado por um especialista.

Durante o aparecimento dos primeiros sinais, é bastante difícil determinar se é um comportamento normal até certo ponto, que ocorre devido ao desenvolvimento natural da criança, ou se é um distúrbio.

O melhor para os pais é aplicar uma supervisão passiva do comportamento das crianças e, se ficar claro que o comportamento é repetitivo em todos os cenários em que a criança se desenvolve, como em casa, na escola e durante atividades recreativas, é recomendável consultar um médico, pois nem todas as crianças são hiperativas. Algumas podem ter uma atitude mais passiva e desmotivada e, ainda assim, terem o transtorno.

Quais são as causas do transtorno de déficit de atenção?

Embora não haja uma base científica contundente clara sobre as causas do transtorno de déficit de atenção, pesquisadores afirmam que pode ter origem genética. Estudos sugerem ainda que outros fatores podem ter um impacto considerável no desenvolvimento do transtorno, como a alimentação da criança, as características e variáveis de seu ambiente e até alguns tipos de traumatismos na área da cabeça.

Diagnóstico do déficit de atenção

Conforme mencionamos nos pontos anteriores, há uma linha tênue entre os sinais e sintomas da criança em relação ao seu desenvolvimento normal e ao diagnóstico correto do déficit de atenção.

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Para ter certeza de que uma criança sofre do transtorno e que os sintomas manifestados são, de fato, mais que um comportamento inapropriado temporário, o diagnóstico deve ser feito por um médico especialista.

Antes de realizar o diagnóstico, é importante descartar que os sinais sejam causados por outros problemas comportamentais e transtornos, como o de aprendizagem, transtorno bipolar, depressão, ansiedade e estresse pós-traumático, entre outras doenças mentais.

As crianças frequentemente passam por experiências traumáticas das quais os pais não têm conhecimento, como o bullying na escola, e que, portanto, passam despercebidas. É necessário explorar todas as possíveis causas antes de chegar a um diagnóstico definitivo.

Tratamento do déficit de atenção e recomendações

O tratamento do déficit de atenção envolve terapia comportamental para ajudar a criança a lidar com as dificuldades comportamentais do transtorno. Para isso, é extremamente importante o apoio dos pais, que devem ser capacitados e educados previamente para isso.

A alimentação também tem um papel fundamental no desenvolvimento de crianças com o transtorno, por isso, seguir uma dieta apropriada será muito útil em todas as fases de sua vida, desde a infância até a idade adulta. O mesmo ocorre com a atividade física: treinar o corpo ajuda muito no tratamento.

No caso de crianças de 6 a 8 anos, os pais podem considerar intervir no ambiente para reduzir ao máximo qualquer tipo de distração que possa afastá-las do objetivo, que é manter a concentração em atividades específicas e compreender o mundo sem se sentirem excessivamente afetadas social e psicologicamente.

Comportamento típico de desenvolvimento comparado com o déficit de atenção

Quando as condições ambientais, o tom do discurso do adulto e o conteúdo da mensagem são direcionados para ensinar, transmitir ou atribuir uma tarefa a uma criança, é normal que ela se mostre receptiva a realizá-la sem muita resistência para ouvir, captar a mensagem e executar a ação.

Em contrapartida, crianças com déficit de atenção nas mesmas situações e sob as mesmas condições demonstram certa dificuldade para receber a mensagem e compreender as ideias, pois estarão extremamente distraídas, como se estivessem em outro lugar ao tentar focar sua atenção no que está sendo dito ou atribuído a elas.

Algo semelhante ocorre com os níveis de motivação: sempre que uma criança com desenvolvimento típico encontra uma atividade que lhe chama a atenção, como jogar videogame, aprender a tocar um instrumento musical ou praticar algum esporte, dedica grande parte de sua energia e empenho para aprender os detalhes que cercam essa atividade e a faz voluntariamente, por iniciativa própria.

Diante desses cenários, as crianças com déficit de atenção dificilmente prestam atenção aos detalhes envolvidos na exploração de atividades que gostam, podendo fazê-lo de maneira muito desleixada e deficiente, sem qualquer intenção. Isso faz com que elas naturalmente cometam erros durante a execução das atividades, às vezes nem mesmo conseguindo concluí-las.

É possível prevenir o déficit de atenção?

Embora a resposta ainda seja incerta, diversos especialistas afirmam que é possível interromper ou minimizar o desenvolvimento profundo do transtorno ao aplicar uma série de medidas.

Entre as ações preventivas que podem ser consideradas está o apoio constante dos pais em relação ao desenvolvimento emocional, psicológico e social da criança.

Crescer em um ambiente familiar estável e não disfuncional, equilibrado em termos de relações interpessoais e com uma ordem precisa de atividades escolares, recreativas e pessoais, incluindo afeto e estabelecimento de regras, ajudará crianças com déficit de atenção a lidar melhor com a vida.

Por fim, é fundamental que a criança receba uma boa educação, por isso, professores e tutores desempenham um papel importante que pode fazer a diferença em sua vida.

Caso você tenha outras dúvidas sobre como o déficit de atenção pode afetar as crianças e queira saber quais são as melhores recomendações para o caso específico de uma criança, baixe o aplicativo Kinedu para obter a orientação de nossos especialistas em desenvolvimento infantil.

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