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Fase oral do bebê: O que é e quanto tempo dura?

fase oral do bebê

Quer entender por que seu bebê leva objetos à boca? Entenda a fase oral e saiba que cuidados tomar para a segurança do seu filho.

Certamente, você já notou que, antes mesmo de começar a engatinhar, seu bebê adquiriu a mania de colocar tudo o que encontra na boca. Trata-se da chamada fase oral, etapa do desenvolvimento infantil que costuma trazer dúvidas e apreensão dos pais.

Neste artigo, você vai entender quais são os motivos que levam o bebê a ter esse tipo de atitude. Continue conosco e descubra, também, como isso contribui para a formação e a saúde do pequeno, e como cuidar da segurança durante esta etapa.

Principais características da fase oral do bebê

A fase oral é marcada pelo hábito do bebê em levar à boca tudo o que está ao alcance das mãos (incluindo os próprios dedinhos). Durante essa etapa da vida, não são apenas mordedores, chupetas e polegares que vão parar na boca do pequeno, mas também, o controle remoto, a penugem do tapete, pedaços de comida caída no chão e qualquer outro objeto em seu caminho.

Por mais anti-higiênico que pareça, isso faz parte de um processo natural do desenvolvimento do bebê. Para entender melhor, conheça mais a respeito das características dessa fase a seguir.

Exploração do ambiente

Quando a coordenação motora das mãos está sendo aperfeiçoada, seu bebê ainda não é capaz de sentir e apalpar os objetos à volta de maneira satisfatória. Assim, ele usa a boca e os lábios, que são repletos de nervos sensoriais, para entender se algo é macio, duro, frio, quente, liso ou áspero. Assim, essa experiência faz com que o seu filho se acostume com as diferentes texturas e sensações.

Desenvolvimento do paladar

A fase oral também leva o bebê a aprender a identificar se algo é ou não comestível. Dessa forma, contribui na formação do paladar e, consequentemente, na hora de iniciar o processo de introdução alimentar. Isso sem contar que o ato de chupar e morder ajuda a amadurecer a coordenação da boca, língua, mandíbula e bochechas.

Fortalecimento do sistema imunológico

Além de servir para explorar o mundo, a fase oral favorece a formação do sistema imunológico. Ao colocar objetos na boca, o corpo aprende a identificar germes e bactérias e a se proteger desses invasores. Dessa forma, o bebê fortalece as suas defesas e se desenvolve de forma mais saudável.

Sensação de conforto

A mania de colocar o polegar na boca também faz parte dessa fase oral. Essa é uma forma de os bebês se acalmarem quando se sentem desconfortáveis, seja por estarem sonolentos, seja por fome, irritação ou outros motivos. Assim, levar o dedo à boca ajuda o pequeno a relaxar e também a pegar no sono.

Quando essa fase começa e termina

Antes mesmo de o bebê. nascer, já é possível vê-lo com o polegar na boca através do ultrassom. Após o nascimento, a fase oral continua a se desenvolver e, por volta de 3 a 5 meses, ele começa a descobrir o ambiente à sua volta. Nessa etapa, o bebê estende as mãozinhas para pegar os objetos e, ao conseguir segurá-los, os leva direto à boca.

Durante o surgimento dos primeiros dentinhos, as gengivas costumam inflamar todo o tempo, causando dor e coceira na região. Isso faz com que o período de dentição coincida com a fase oral, já que seu bebê sente a necessidade de aliviar o incômodo ao morder as coisas ao redor.

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À medida que o bebê cresce, suas habilidades motoras se aprimoram e ele passa a explorar mais o mundo a partir do tato. Assim, a fase oral, geralmente, termina por volta dos 18 meses, embora algumas crianças persistam com esse hábito por mais um tempo. Por essa razão, é importante ter paciência durante esse processo, já que cada criança tem o seu próprio tempo.

Cuidados na fase oral do bebê

Agora que você já entendeu mais sobre a fase oral, veja quais são os cuidados para garantir a segurança do seu bebê.

Objetos pequenos

Você já deve ter reparado seu pequeno expulsar rapidamente alguma papinha ou outro alimento com sabor e textura que ele não conhecia ou que não gostou. Isso acontece porque ele tem o chamado “reflexo de GAG”, o que faz com que seus movimentos para cuspir ou vomitar sejam bem fortes.

Esse mecanismo “antiengasgo” ajuda a expulsar objetos com tamanhos maiores que os limites dentro da boca do pequeno. Apesar de contribuir para a segurança do bebê, é óbvio que não podemos contar apenas com esse reflexo para evitar riscos de sufocamento em sua fase oral.

Sendo assim, certifique-se de que os brinquedos do bebê são seguros e não contêm peças pequenas que possam ser engolidas. Faça uma inspeção pela casa e remova qualquer objeto que possa ser perigoso. Evite, também, oferecer alimentos com os quais seu bebê possa engasgar, como uva, pipoca, frutas duras e legumes crus.

Contaminação por germes

Como já comentamos, o contato com germes ajuda a deixar o bebê mais forte. Além disso, dificilmente ele vai adoecer apenas por colocar na boca objetos que pegou no chão com um pouco de poeira. O que causa doenças é o contato com vírus e bactérias presentes em objetos que foram manuseados por outras pessoas contaminadas.

Porém, isso não quer dizer que seu bebê deva colocar qualquer coisa que encontrar na boca, pois pode haver o risco de contaminação. O melhor é buscar sempre manter a higiene frequente no ambiente e nos brinquedos para controlar os germes.

Produtos perigosos

Como é de se esperar, bebês não têm noção do que é ou não perigoso. Tudo o que está no caminho parece algo interessante e que merece ser explorado com a boca. Por esse motivo, também é fundamental deixar fora do alcance produtos de limpeza, medicamentos, esmalte, bebidas alcoólicas e outros que sejam potencialmente venenosos.

Tomando os devidos cuidados, é possível proteger seu bebê durante a fase oral e passar por ela sem nenhum problema. É preciso ter um pouco de paciência, pois leva um tempo para o seu pequeno aprender o que pode e o que não pode ser levado à boca.

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