A partir do momento do nascimento do seu bebê, surgem diversas dúvidas para garantir que seu filho cresça forte e saudável. Uma delas é conhecer todas as vacinas recomendadas para o seu bebê, de acordo com o calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde.
A vacinação infantil protege o seu filho de inúmeros problemas, ajudando na erradicação de doenças e prevenindo epidemias. Por isso, um dos primeiros documentos que cada indivíduo recebe, logo ao nascer, é uma carteirinha para que todas as vacinas do bebê sejam registradas.
O ciclo inicia logo no primeiro ano de vida, obedecendo um longo protocolo. A eficácia de cada ciclo depende da sua aplicação ser na data correta, portanto, fique atento! Confira, a partir de agora, a lista completa com todas as vacinas do bebê recomendadas nesse primeiro ciclo de vida!
Nas primeiras 24 horas de vida
Uma vacina é feita a partir da amostra enfraquecida ou inativa do causador da doença. A da hepatite B, uma das primeiras vacinas do bebê, é um vírus inativado.
Ao ser aplicada, o organismo começa a trabalhar no seu combate por meio da memória imunológica e o desenvolvimento de anticorpos. Sendo assim, caso a criança seja afetada pela doença, o próprio sistema imunológico começa a batalha pela eliminação.
Nas primeiras 24 horas de vida, a criança deve tomar duas vacinas:
- BCG, que atua na prevenção da tuberculose;
- Hepatite B, doença que provoca fadiga, mal-estar, dor de cabeça, dor abdominal, febre, náuseas, vômitos e, em sua forma mais grave, pode causar infecções ou tumores no fígado.
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Ambas devem ser aplicadas ainda na maternidade, sendo que a BCG demanda segunda dose após seis meses. No caso da Hepatite B, o esquema é aplicado em quatro doses:
- a do nascimento;
- após os 2 meses;
- ao completar 4 meses;
- e por fim, aos 6 meses de vida.
Entretanto, o calendário pode ser cumprido em três doses, eliminando a vacina dos quatro meses — exceto no caso de prematuros, que devem obedecer as quatro doses. Mas lembre-se sempre de contar com o auxílio e seguir as orientações dos obstetras e pediatras.
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Efeitos colaterais
A BCG é a vacina que deixa a famosa cicatriz que a maioria de nós apresentamos no braço, sendo geralmente no direito.
Já a Hepatite pode causar dor no local, e pode fazer com que o indivíduo apresente febre baixa, mal-estar, dores de cabeça e fadiga.
Aos dois meses
O calendário de vacinas do bebê que devem ser aplicadas aos dois meses contempla quatro imunizações: pentavalente, VIP, rotavírus e pneumocócica.
Pentavalente
Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e demais infecções causadas pela bactéria Haemophilus influenzae. Deve ser aplicada a partir dos dois meses de idade, com três doses com um intervalo de 60 dias entre cada uma.
Depois, são necessários dois reforços com a vacina DTP. O primeiro, aos 15 meses de idade, e o segundo quando a criança completa 4 anos. Mas, atenção: crianças com mais de 7 anos não podem tomar!
Entre os efeitos colaterais, podemos citar:
- vermelhidão no local da vacina;
- febre;
- choro;
- irritabilidade.
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VIP
Destinada à proteção da poliomielite ou paralisia infantil, causada por um vírus que vive no intestino e causa uma inflamação na medula espinhal. A vacina é a famosa “gotinha” que contém o vírus vivo e enfraquecido.
A aplicação também deve ser feita em três doses, obedecendo 60 dias de intervalo. Já os reforços devem ser feitos entre os 15 e os 18 meses e depois aos quatro anos de idade. No entanto, é possível tomar anualmente em campanhas de vacinação até que a criança atinja essa idade.
Não estranhe se a famosa gotinha for, na realidade, injetável. As duas primeiras doses são dadas por meio da injeção e só passa a ser oral a partir da terceira.
A VIP tem efeitos colaterais considerados leves. Quando acontecem, vem na forma de dor, febre ou vermelhidão discretas.
Pneumocócica
A pneumocócica é a primeira das vacinas do bebê contra a meningite, otite e pneumonia, causadas pela bactéria Pneumococo. São três doses no primeiro ano de vida, com intervalo de um mês entre cada uma e um reforço aos 12 meses e outro aos 15 meses.
A criança que toma essa vacina pode apresentar sonolência, irritabilidade e perda de apetite.
Rotavírus humano
O famoso rotavírus é um dos causadores da diarreia, e a vacina é oferecida em dois tipos:
- Monovalente (VRH1): composta por um tipo de rotavírus vivo enfraquecido, oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavírus e é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS);
- Pentavalente (VR5): composta por cinco tipos de rotavírus vivos enfraquecidos e está disponível apenas na rede particular.
Três meses de vida
Uma das mais importantes vacinas do bebê deve ser tomada aos três meses, a chamada Meningocócica C, que atua na prevenção da meningite, um dos fantasmas de quem tem filhos. A doença é bastante grave, podendo causar paralisia e até mesmo levar à morte.
A primeira dose deve ser aplicada aos 3 meses, e a segunda, aos 5 meses. Pode ainda ser feita com intervalo mínimo de 30 dias e, depois, com um reforço aos 12 meses.
Efeitos colaterais mais comuns são:
- vermelhidão;
- edema e inchaço;
- endurecimento e dor na região de aplicação;
- febre;
- irritabilidade;
- choro intenso;
- dores musculares.
Quatro, cinco e seis meses
A partir de agora, é a hora de iniciar as doses extras das vacinas já listadas. É importante sempre lembrar que cada vacina tem a sua forma de aplicação e funciona como um treinamento para fortalecer as nossas células a combater casos de infecções reais.
Aos quatro meses, devem ser aplicadas a segunda dose das vacinas:
- pentavalente;
- VIP;
- pneumocócica;
- rotavírus.
Já aos cinco meses, é a vez da segunda dose da meningocócica. Aos seis, temos a terceira dose das quatro vacinas listadas acima.
Nove meses
Quando a criança atinge os nove meses de vida, é preciso tomar a vacina contra a febre amarela, uma grave doença infecciosa transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue e causadora de icterícia e hemorragia.
Alguns países exigem a apresentação do certificado de vacinação para a febre amarela, como alguns do continente Africano, Oceania e das Américas Central e do Sul. Nesse caso, é preciso apresentar um certificado internacional. Esse documento é válido por 10 anos, com início 10 dias após a data de vacinação.
Ou seja, se você decidir fazer uma viagem em família para a Austrália quando o seu filho tiver 11 anos de idade, será necessário tomar uma nova dose com pelo menos 10 dias de antecedência.
Um ano de vida
Por fim, temos a primeira dose da Tetra Viral, reforço da Pneumocócica e a Hepatite A que devem ser aplicadas quando a criança completa 12 meses de vida.
- tetra viral: proteção contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela; com segunda dose a ser aplicada aos 15 meses;
- hepatite A: previne a hepatite A e deve ter a sua segunda dose aplicada seis meses depois da primeira.
É sempre importante lembrar que, além das obrigatórias, também são realizadas vacinas sazonais como a da gripe. É importante se manter atento às vacinas anuais até completar cinco anos e acompanhar campanhas conduzidas pelo Ministério da Saúde para jovens entre 12 a 20 anos de idade.
Manter as vacinas do bebê em dia é recomendado para a saúde das crianças e para o bem-estar da sociedade. A aplicação dos agentes imunizadores é importante para o controle de doenças e para a saúde pública do país.
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